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  • Com dores nas pernas Lula não vai ao “Arraial do PT” em Brasília


  • A festa junina do partido em Brasília contou com a presença de parlamentares, ministros e militantes.

O “Arraiá do PT” na noite de sábado (1º), não teve a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu ao evento por recomendação médica, após sentir dores nas pernas. 

Lula havia realizado uma visita no treino da seleção feminina de futebol no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

A festa junina do Partido dos Trabalhadores ocorreu na capital federal e contou com a presença de parlamentares, ministros e militantes. A sigla vendeu aproximadamente mil convites.

“Infelizmente, o presidente não vai poder vir aqui”, falou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, ao realizar discurso no palco montado para o evento.
“Ele [Lula] hoje fez uma agenda, sentiu um pouco a perna hoje e o médico pediu para que ele não viesse para se poupar para amanhã para agenda dele”, explicou. 

Ao ser anunciada a ausência do presidente houve lamentações do público. Macêdo começou o discurso com um agradecimento ao que chamou de resistência do Partido dos Trabalhadores (PT) e dos movimentos sociais nos últimos anos.

Macêdo citou a onda de  disseminação de fake news durante as eleições de 2022, porém não mencionou diretamente o ex-presidente. Também enalteceu a importância de prefeitos, vereadores e parlamentares.

O presidente havia confirmado sua presença no evento ainda no início da semana, isso fez aumentar a venda dos ingressos, que custavam entre R$ 300 a R$ 5.000 e se esgotaram em poucos dias.

O evento contou com a presença dos ministros Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, Luiz Marinho, do Trabalho, Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União, e Cida Gonçalves, da Mulher.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, também compareceram ao “Arraiá do PT”, além da presidente da sigla, Gleisi Hoffmann.

Neste domingo (2) o chefe do Executivo está cumprindo agenda em Salvador, na Bahia, em comemoração à data que celebra a independência do Brasil no Estado.

A dor na “cabeça do fêmur”, como o próprio presidente classifica, vem sendo relatada por ele em diversas ocasiões.

Desde o início de maio, o presidente havia dito que as injeções que toma todo dia já não fazem mais efeito nem resolvem a dor. 

Apesar das dores constantes, o petista se nega a se submeter à cirurgia. A condição física de Lula, 77 anos, é o principal “divisor de águas” que o fará decidir se concorrerá à reeleição em 2026.

De acordo com pessoas próximas do chefe do Executivo, caso a saúde o permita, ele tentará um novo mandato na presidência da República.

Porém, a cada discurso, o presidente tenta ao máximo afastar os rumores de envelhecimento ao falar que tem “energia de 30 anos e tesão de 20”.